Traficante que vendia drogas a classe alta de Arapiraca é preso
Edmilson vendia drogas emcasa de Shows da cidade
Uma operação conjunta da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil, e do Pelotão de Operações Especiais (Pelopes), da PM, prendeu nesta quinta-feira (23) Edmilson Artur de Souza, 32 anos, conhecido por “Pequeno”, quando estava em um bar, no bairro Brasiliana, em Arapiraca. Ele tinha prisão preventiva decretada, acusado de integrar uma quadrilha envolvida no tráfico internacional de drogas com atuação em Alagoas.
Edmilson é irmão do traficante João Olímpio de Souza, o “Joãozinho”, preso por policiais federais, em fevereiro deste ano, na região do município de Japaratuba, em Sergipe, quando transportava cerca de 28 quilos de crack, em um veículo modelo Saveiro, com placas de São Paulo.
Segundo levantamentos feitos pela polícia, além de liderar a quadrilha de traficantes em Arapiraca, “Joãozinho” já possuía antecedentes criminais por homicídio, formação de quadrilha e roubo a bancos.mA Deic apurou que Edmilson Artur vinha movimentando as atividades do grupo criminoso nos últimos meses.
Após a prisão do líder de grupo, em Sergipe, a Polícia Civil de Alagoas desencadeou a operação denominada “Escama 2”, que resultou na prisão de 12 pessoas e desarticulou a quadrilha acusada em assaltos, homicídios e tráfico de drogas na região do Agreste do Estado. Na operação, a PC alagoana apreendeu cerca de 1kg de cocaína.
A operação, comandada pela delegada Ana Luíza Nogueira, coordenadora da Deic, e pelo delegado Mário Jorge Barros, titular da Seção de Combate a Roubo a Banco (Serb), apreendeu também pinos, maconha, crack, celulares, computadores, câmeras, mais de R$ 10 mil, duas armas calibre 38 e 380 e munições dos mesmos calibres.
A delegada explicou que o trabalho de investigação foi iniciado, no mês de novembro do ano passado, quando a operação Escama prendeu sete pessoas em Arapiraca. O trabalho indicou que empresários recebiam a drogas para revenderem a usuários de classe média e alta, em casas de show.
Segundo a delegada, um casal de empresários usava duas clínicas de estética, que funcionavam de fachada em Maceió e Arapiraca, como refinaria das drogas, principalmente da pasta-base de cocaína. A droga entrava no Brasil através de Jean Cordovil Sanches, que já possui dezenas de mandados de busca e apreensão, inclusive em outros Estados.
por: 7 segundos // Redação com Asessoria