Eles trabalharão oito horas por dia e receberão um salário mínimo
Detentos do presídio Desembargador Luiz de Oliveira Souza, localizado em Arapiraca, foram contratados para trabalhar na construção do presídio do Agreste, que está sendo construído no município de Craíbas. O trabalho dos presidiários, foi iniciado nesta segunda-feira (13), com 29 homens, mas ao todo 40 devem participar da obra.
De acordo com a Superintendência Geral de Administração Penitenciária (SGAP), os presos – que cumprem um expediente de oito horas – obtêm benefícios: a cada três dias trabalhado, é reduzido um dia na pena e a família ainda recebe um salário mínimo.
A assessoria da SGAP informou que os presidiários foram escolhidos após uma seleção realizada por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos do presídio. Após a seleção, foi solicitada uma autorização junto a Vara de Execuções Penais de Arapiraca.
Ainda segundo a Superintendência, a prática é comum em Maceió. Na capital alagoana, 70 detentos trabalham em empresas privadas com os mesmos benefícios daqueles que começaram a ajudar na construção do novo presídio da região Agreste.
Nova unidade prisional
A administração penitenciária informou que atualmente mais de 40% da estrutura já está concluída. Os presidiários contratados vêm para reforçar o trabalho da construtora Verdi, responsável pela obra, que tem previsão para ser concluída em agosto deste ano.
A unidade prisional do Agreste terá capacidade para 789 custodiados, sendo 769 celas coletivas e 20 individuais, divididos em seis alas. O sistema de construção utilizado para esta obra é inovador, estão sendo usadas celas pré-fabricadas no solo, onde é feita uma perfuração e a colocação da armação de aço. Após este processo, uma camada de concreto é aplicada, o que segundo os representantes da construtora, faz com que a construção tenha solidez e fique mais segura.
POR: 7 SEGUNDOS