ÚLTIMAS-->Professores e técnicos do IFAL entram em greve.

Além de Alagoas, outros cinco sindicatos tinham assembléias marcadas para ontem, com mais 13 agendadas até o sábado. No campus de Murici as aulas já estão suspensas.
Os trabalhadores dos 11 campi do Instituto Federal de Alagoas (IFAL) aderiram ontem (08) à greve nacional da categoria, que iniciou no final de julho e, desde a última sexta-feira, (05) já atingia 16 estados, 30 sindicatos e 89 unidades de ensino em todo o país. A adesão à greve foi feita por professores e técnicos. A partir de sexta-feira (12), todos os serviços serão paralisados, respeitando apenas os 30% garantido por lei.
Em assembleia realizada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional (SINTETFAL), que representa a categoria em Alagoas, os servidores do IFAL aderiram ao movimento e decidiram entrar em greve por tempo indeterminado.
O representante de Alagoas no comando geral da greve, professor Alexandre Fleming, disse que os problemas no Estado são muitos. “A expansão dos campi no interior foi feita de maneira precária. Há grande deficiência de deslocamento, muitos locais não são acessíveis para a sociedade, não houve planejamento adequado. Até um mês atrás, professores levavam ventiladores para as salas de aulas; Os banheiros funcionam em condições precárias; em muitos campi, não há acessibilidade adequada para os deficientes físicos”, denunciou.
Alexandre Fleming garantiu que a greve respeitará as leis. “Essa greve vai respeitar todos os trâmites. Já informamos aos ministérios Públicos Estadual e Federal. Todos os procedimentos jurídicos serão respeitados. Será feita uma campanha de conscientização sobre a greve para a sociedade. Serão feitas mobilizações e discussões abertas para todos”, garantiu.
A pauta do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), inclui 12 pontos a serem negociados com o Governo Federal, estando entre eles: um reajuste emergencial de 15% para correção da defasagem salarial; a reestruturação das carreiras docente e dos técnicos administrativos; a redução da carga de trabalho; e a equiparação de direitos, como o auxílio alimentação, que existem em outras categorias de servidores públicos federais e não lhes são estendidos.
Alagoas, que, segundo o movimento grevista, possui uma estrutura antiga e precisando de investimentos para modernização de suas unidades.Alagoas possui atualmente os campi de Maceió, Marechal Deodoro, Satuba, Palmeira dos Índios, Arapiraca, Maragogi, Murici, Penedo, Piranhas, São Miguel dos Campos e Santana do Ipanema.Mas a instituição está negociando a construção de mais quatro unidades nos próximos anos em Batalha, Coruripe, Rio Largo e União dos Palmares.
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