arapiraca observada pelo brasil e pelo mundo
É perceptível o movimento, a circulação e o entendimento que vivemos um novo momento em Arapiraca. Nosso trânsito navega em velhos desenhos, razão pela qual encontra-se emperrado (a prefeitura está estudando a implantação de zona azul no centro) pois as ruas e avenidas são as mesmas desde os anos 80-90. A novidade é a duplicação das rodovias que nos recorta e a novíssima marginal do piauí que está sendo construída (ainda que a passos de tartaruga). Se as vias não estão à altura da nova cidade que se apresenta e reclama novos horizontes comercial, arquitetônico, imobiliário, industrial, turístico e educativo, é preciso que o poder público entenda de uma vez por todas que precisa se apressar para não perdermos a passagem para um novo patamar de urbanidade. O futuro está aqui. E isso significa que nossa cidade a cada dia atrai novos migrantes porque vislumbram as novas possibilidades e oportunidades que por aqui estão a se desenhar. Ao atrair novos moradores, além do crescimento da população nativa, a cidade começa a inflar sua população (hoje já ultrapassa os 230 mil habitantes) e isso demanda novas estratégias no campo habitacional, educativo e laboral. É preciso muita atenção para não alimentar bolsões de pobreza e favelização, incentivando e ajudando as comunidades a manterem-se organizadas e atentas quanto à sua qualidade de vida. Arapiraca só pode ser grande se tiver capacidade de abraçar a todos que nela vive. Não pode dar atenção apenas a burguesia. A cidade deve ser lar de todos, numa convivência solidária e, na medida do possível, harmônica. Isso significa educação, saúde, lazer e labor universalizados.
foto: bairro Santa Edwirges, ao fundo o Alto do cruzeiro e, à esquerda, a nova paisagem do Centro.