Durante toda a manhã desta quarta-feira (12), o município
arapiraquense sediou, no auditório do Centro de Referência Integrado de
Arapiraca (Cria), localizado no bairro Santa Edwiges, o 2° Seminário de
Tratamento e Prevenção da Hanseníase.
O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesau) com
o apoio da Prefeitura de Arapiraca, sendo ele destinado para 25
municípios da 7ª e 8ª região, 2ª Macrorregião de Saúde do Estado de
Alagoas.
Cada município trouxe para o seminário seus especialistas na área de
combate a hanseníase, tiveram participação durante todo o encontro:
médicos, enfermeiros, coordenadores de Vigilância em Saúde,
coordenadores de Atenção Básica e estudantes universitários.
Esse é o segundo dos cinco seminários que acontecerão em todo o
Estado, ao término desses encontros acontecerá, na capital alagoana, um
congresso geral com os representantes dos municípios e macrorregiões de
Alagoas para o debate técnico sobre a Prevenção da incapacidade de
portadores de Hanseníase.
O que é a hanseníase?
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M. Leprae). Esse
bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos. A
doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a sérias
incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de notificação
compulsória em todo o território nacional e de investigação obrigatória.
Principais sintomas
Dores locais nas articulações, no pé ou nos olhos, bolha, erupções, nódulos, pequena saliência, perda de cor, vermelhidão ou úlceras, formigamento, redução na sensação de tato ou perda da sensação de temperatura, deformidade física, irritação nos olhos, lesões nos nervos, perda de peso ou dificuldade em levantar o pé.
Tratamento
De acordo com o Ministério da Saúde, o tratamento da hanseníase é a
poliquimioterapia (PQT) , uma associação de Rifampicina, Dapsona e
Clofazimina, na apresentação de blíster. Essa associação evita a
resistência medicamentosa do bacilo que ocorre quando se utiliza apenas
um medicamento, impossibilitando a cura da doença. É administrada
através de esquema padrão, de acordo com a classificação operacional do
doente.
O tratamento é eminentemente: ambulatorial e está disponível em todas
as unidades públicas de saúde. A PQT mata o bacilo e evita a evolução
da doença, levando à cura. O bacilo morto é incapaz de infectar outras
pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da doença.
Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde.
Por: Ascom Arapiraca