Situação crítica: Falta de chuva está secando as cacimbas dos arapiraquenses.
O longo período de estiagem não afeta somente os agricultores ou as pessoas que vivem na zona rural. Em Arapiraca, por exemplo, muitas pessoas que utilizam-se das chamadas “cacimbas” para driblarem o problema da falta d’água encanada, agora também começam a viver outro tipo de drama, que é a diminuição do volume das águas nesse tipo de captação.
Em alguns bairros da cidade, o problema vem se acentuado significativamente nos últimos meses. “Estava tomando banho quando, de repente, a água perdeu a força e a bomba começou a fazer um barulho estranho. No dia seguinte chamei um eletricista e, para minha surpresa, recebi a informação de que a minha cacimba estava praticamente seca”, frisou a dona-de-casa Jaqueline Siqueira, moradora do bairro Novo Horizonte.
Enquanto uns reclamam da estiagem, os profissionais que trabalham na abertura de poços e cacimbas comemoram o alto faturamento. Para aumentar a profundidade de uma cacimba seca, por exemplo, esses profissionais chegam a cobrar de R$ 200 a R$ 500, dependendo da metragem suficiente para o reaparecimento do lençol freático.
“Hoje não falta trabalho para quem ganha a vida cavando cacimba ou poços artesianos em Arapiraca. As cacimbas da cidade estão secando devido à falta de chuva. No mês passado faturei mais de R$ 4 mil somente na manutenção de cacimbas com nível baixo de água”, comemorou o cacimbeiro Aldo Nascimento.
por: minuto arapiraca





